segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Porto Alegre é meu lar

Nossa, velharia das grossas, do tempo em que tocava na Panic, isso é em 93/94. Quem deu o toque foi o Vial, parceiro dessas barbaridades desde muito tempo. Saudades na real...

terça-feira, 25 de agosto de 2009

A invisibilidade do negro no RS

.

Mestre Giba Giba e o tambor de Sopapo


Nas oportunidades que tive de viajar pelo Brasil com amigos, seja a trabalho ou pra curtir um pouco, ao falar sobre as coisas do Rio Grande, sua cultura, povo, política, na maioria das vezes houve surpresa entre as pessoas com quem comentávamos sobre a importância dos negros na formação do estado.

A nossa imagem vendida para o resto do Brasil é a de um recanto europeu, com tímida presença indígena e quase nada sobre os negros. A cultura consumida aqui dentro também é essa, mesmo que contrarie a realidade, nossa própria percepção. A migração alemã, italiana, açoriana, a troca constante com os espanhóis é hegemônica quando se trata da imagem do gaúcho. No máximo se permite a presença dos índios na figura de um Sepé Tiaraju, herói das guerras jesuíticas ou de um Pedro Missioneiro, personagem de o Tempo e o Vento. Quanto ao imenso contingente de negros, trazidos a ferro nos tempos da escravidão quase nada. O famoso episódio da traição dos Lanceiros Negros ao fim da Guerra dos Farrapos ainda não foi de todo esclarecido e como é uma marca tão negativa na história dos heróicos guerreiros brancos não se faz muita questão de descortinar a verdade aos olhos do presente.

Há alguns anos em uma matéria da revista Aplauso de setembro de 2006, edição 78, alguns dados me chamaram a atenção: o Rio Grande é o estado brasileiro onde maior população que se declara umbandista (1,1% dos gaúchos) segundo os censo de 2000. Ainda na mesma revista, o antropólogo e professor da UFRGS Ari Pedro Oro afirma existirem no RS cerca de 30.000 centros de cultos Afro-brasileiro. Somente para comparar o n de CTGs, no mundo inteiro gira em torno de 1.500.

Nosso carnaval teima em existir e até mesmo se fortalecer, mesmo com o boicote escancarado do poder público que é capaz de levar essa festa popular para os mais distantes espaços da cidade, sob o argumento da dificuldade em manter a estrutura e a grande afluência de público. O Acampamento Farroupilha continua no centro de Porto Alegre.

Dentro dessa lógica de camuflagem midiática, por vezes patrocinada pelos poderes do estado, causa estranheza aos brasileiros do além Mampituba esse discurso de artistas como Bataclã FC, Giba Giba, entre muitos outros, que resgata a importância do tambor de Sopapo e da cultura negra em geral na nossa formação. Os toques de batuque Afro-gaúchos, as cores desse povo, suas crenças misturadas nessa zona de fronteira, tudo isso e muito mais precisa ser revelado, apreciado, no mínimo respeitado e não mais escondido sob o risco de mantermos alienados toda a população do estado do Rio Grande do Sul. Numa próxima oportunidade quero falar sobre o Tambor de Sopapo, instrumento que esteve em vias de extinção e agora retorna vigoroso, com seus timbrem diversos, ao nosso convívio musical e espiritual.

domingo, 23 de agosto de 2009

Oficna de Foto na lata no Ventre Livre

Oficina de fotografia na lata, sábado à tarde no Ventre Livre, muito bacana!!

Baita trabalho da Sílvia Reis, da Têmis, da Rosa, das Agentes Culturais Débora e Bianca, apresença forte das mulheres do Conselho Local de Saúde, apoio da vizinhança, enfim, da turma toda mais a garotada da Vila Jardim que merece um baita beijo!

Fotos da Têmis e do Valentim.








segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Ventre Livre



Na tarde quente da última terça feira, dia 11 de agosto, cerca de 15 crianças, todas moradoras da Vila Jardim foram ao Ponto de Cultura Ventre livre participar da Oficina de Colagem ministrada pela artista plástica Lídia Brancher. Foi a primeira atividade cultural promovida pelo Ponto, mesmo que sua estrutura física ainda esteja bem precária. Para aproveitar a beleza do dia, sua luz, a atividade foi realizada na entrada da casa. Em cima de uma lona preta foram colocadas muitas revistas, canetinhas e gizes de cera de diversas cores. A criançada recortou e pintou dando vazão à criatividade durante quase duas horas. Durante a oficina, que contou com a participação das Assistentes Sociais Rosa e Nabila, vinculadas à Gratürck, parceira do projeto do Ventre Livre, dos coordenadores do ponto, Têmis e Marcelo, aconteceu a visita da Maria Helena Zanella e da Luiza Bezerra do GHC.



Foi um momento importante para todos os envolvidos. O barco do Ventre livre já está navegando em águas da Vila Jardim, prometendo ganhar o mundo com as coisas de lá e como pode ser melhor começo do que uma casa cheia de criança? Próxima parada será dia 22 de agosto, 14hs, oficina de Fotografia na Lata.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Linha de São Jorge



Nesse show não pude ir, maldita gripe!! Me sinto junto aos amigos quando vejo esse vídeo, valeu bataclã FC!

Ventre Livre



Para ver melhor, clique na imagem.