quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Veja quanta mentira!!


Buenas, esse blog é um saco de gatos, ou um panelão de mocotó, o que for mais do agrado do leitor. Dou minha pequena contribuição nessa luta ingrata de denunciar as falsidades da mídia gorda linkando o blog do Luis Nassif, Veja quanta sacanagem dessa revista!! Vai lá, vale a pena ler toda a história, assim você fica sabendo o que tentam enfiar goela abaixo das pessoas. A imagem foi tirada da página da desciclopédia, verbete veja.

...http://www.projetobr.com.br/web/blog/4#6311/

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Pluméria Rubra

Meu Deus, Giba, aqueles de que tanto falas estavam a cercar o Araújo essa tarde, pouco depois de nos encontrarmos. Em meio a nuvens de cigarras e nenhuma de maconha mediam, projetavam, faziam ar de preocupação, fumavam cigarros nas pontas dos dedos. Tá certo que o Araújo Viana foi um espaço projetado, foge um pouco do que é manifestação natural, mas esse fazer pensar, querer mostrar é importante também. Podíamos nós todos cuidar um pouco melhor do que é nosso, se assim fosse entendido, da comunidade.
O encontro valeu dias, horas intermináveis que passavam rápidas demais nas cantorias e resvalos de memória, na cerca derrubada da imaginação. Tudo costurado pelo som dos tambores, pelas melodias dos velhos carnavais. A cabeça do nego é rica demais, às vezes não cabe nas palavras, transborda o verbo e vira som puro, ruído vivo das coisas que respiram. E o gesto que acompanha tudo isso busca sempre o sincopado, um couro de cavalo bem temperado ou uma caixa de fósforo já basta. Uma tarde incrível ainda pelas companhias de Carlos Hahn, trabalhando firme e forte pelo Zoom RS mais o Serraria, intelectual condutor dessa entrevista, com muita afetividade. Vai estar bastante coisa dessa conversa na edição precisa do Zoom RS, é só aguardar.
Seguimos assim a busca do projeto perfeito, captando, sentindo para depois pragmaticamente elaborar os objetivos. Fiquei com vontatde de voltar à Maquiné e levar esse papo pro seu Renato Alves e pros seus, vou ver com a gurizada. Avante Infantes da Pátria!!

Para ilustrar, um pouco de minha árvore preferida. Sua flor tem olor que se espalha pelos campos e cidades, bem vinda sempre!
Jasmim-manga
• Nome Científico: Plumeria rubra
• Sinonímia: Plumeria aurantia
• Nome Popular: Jasmim-manga, frangipane, árvore-pagode, plumélia, jasmim-de-são-josé, jasmim-do-pará, jasmim-de-caiena
• Família: Apocynaceae
• Divisão: Angiospermae
• Origem: América Tropical
• Ciclo de Vida: Perene
O jasmim-manga é uma árvore encantadora, seu aspecto exótico e suas flores perfumadas envolvem a todos. Seus caule e ramos são bastante robustos e apresentam uma seiva leitosa e tóxica se ingerida. As folhas são grandes, largas e brilhantes e caem no outono-inverno. A floração inicia-se no fim do inverno e permanece pela primavera, com a sucessiva formação de flores de diversas cores e nuances entre o branco, o amarelo, o rosa, o salmão e o vinho. Está disponível no mercado uma forma variegada da planta.
Devem ser cultivadas à pleno sol, em solo fértil, leve e bem drenado. Não é tolerante ao frio e às geadas. Pode ser cultivada isolada ou em grupos, em amplos espaços, preferencialmente longe de dormitórios devido ao forte perfume. Multiplica-se por estaquia.
Nativo da américa central, o jasmim-manga é considerado sagrado no Ceilão onde faz parte das oferendas nos templos budistas. A árvore possui caules grossos com abundante seiva leitosa e folhas somentes nas pontas dos galhos. No inverno, perde completamente a folhagem que só reaparece em novembro. De abril a outubro surgem as flores, amarelas no centro e rosadas nas bordas.

As últimas fotos são do Leonardo Melgarejo, tiradas de blog que gosto de ler:
http://www.diariogauche.blogspot.com/

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Filósofo e profeta















Karl Marx, em "Miséria da Filosofia" (1846-47).

"Veio enfim um tempo em que tudo o que os homens tinham olhado como inalienável se tornou objeto de troca, de tráfico, e podia alienar-se. É o tempo em que as próprias coisas que até então eram comunicadas, mas nunca trocadas; dadas, mas nunca vendidas; adquiridas, mas nunca compradas - virtude, amor, opinião, ciência, consciência, etc. - em que tudo enfim passou para o comércio.

É o tempo da corrupção geral, da venalidade universal".

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

O cavaquinista surdo













Já tivemos na história
Um genial compositor
E se não falha a memória
Nunca precisou de doutor
Mesmo ouvindo mais que o menos
E isso não fez dele mudo
Beethoven todos sabemos
então não é um absurdo,
Ele servir de inspiração
Para um cavaquinista surdo

O papel aceita tudo
a palavra conta um mundo
alegria e tristeza
já dizia seu Raimundo
são duas caras da moeda
que jogada para cima
e isso tudo a vida ensina
muda muito num segundo

Vou ficando por aqui
Repentista nunca fui
E versinho num Cordel
até que vez em quando flui
Já contei mais do que devo
muito mais hei de contar
já que o blog é sem segredos
pra visita querer voltar

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008


Buenas, fomos e voltamos, o que pode parecer coisa pouca mas longe disso. Maquiné em língua Tupi é Passo das Águas e elas mostraram sua força nesse último sábado. Quase dormimos por lá. Só pra mostrar o que esperava por nós, ainda no caminho, paramos para filmar e fotografar um tornado se formando, à beira da Freeway, lado direito de quem vai pra Osório. Não foi a toa que puseram lá os cataventos...

Depois de chegar em Maquiné e descobrir o caminho para a Solidão nos pusemos a subir morro pra falar com o Mestre Renato Alves, cantador desde criancinha, inspirando a todos com sua alegria e orgulho de manter viva essa tradição. Registrado esse momento fomos em busca da Farmacinha, projeto das mulheres camponesas, onde se deu a festa. Tudo muito simples e belo. A cada estiada se via a imponência das montanhas, finalzinho da Serra do mar, e o grave ruído das águas que desciam morro abaixo.



Um pouco mais tarde que o previsto, depois das 21 hs, começou a cantoria, várias pessoas já se amontoavam na varanda, já que a chuva não dava trégua, pra verouvir as toadas de chegada e despedida aos Reis Magos, agricultores da região caracterizados como tais. Lentinha, polenta e saladas eram servidas na cozinha mais um suco de Jussara, que todos garantiam ser tão rico quanto o do açaí. Delicioso!


Nos despedimos com a promessa de me breve voltar para apresentar um esboço do nosso projeto e deixar um material com as imagens captadas. Por isso mesmo não vou rechear o blog com essas imagens, foi um pedido da turma de lá, que já deu muito e quase nada tiveram de retorno. Próxima parada, o carnaval navegante de Porto Alegre.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Confirmado:


Chegada
Agora mesmo chegamos
Na beira do seu terreiro
Para tocar e cantar
Licença peço primeiro

Meu senhor, dono da casa
Acordai, se estais dormindo
Venha ver a estrela D'alva
Que bonita está saindo

Meu senhor, dono da casa
Se escutar me ouvireis
Que dos lados do Oriente
São chegados os Três Reis

Vimos lhe cantar os Reis
E também lhe visitar
Ó de casa, casa santa
Onde Deus veio habitar

Meu senhor, dono da casa
Peço licença prá cantar
Recebei este Terno
O passado vem lembrar



Viajaremos para Maquiné no sábado, localidade de Solidão, onde, às 21 hs, saindo da Farmacinha, se dará o Terno de Reis. Agendamos conversa com o Mestre, "Seu" Renato Alves e estamos levando máquinas fotográficas, gravadores e filmadoras. Mas quem somos nós? Esse que escreve, o Serraria e o Bódi da Bataclã FC mais o Carlos e o Pedro Hahn do http://www.zoomrs.com/
A idéia é registramos essa festividade e depois organizarmos o material, junto com outros registros de festejos populares. Se quiserem saber mais sobre essa festa tem vários sites e teses. Imagens encontrei poucas, nenhuma daqui. na volta eu posto umas fotografias. O link abaixo é de um site muito bom sobre cultura popular brasileira:

...http://www.jangadabrasil.com.br//