quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Repercutindo...

...postagem do blog do Serraria, http://vilabrasilcodigolivre.blogspot.com/, resposta minha, discussão aberta, quem vem nessa?



Depois da ida a São Paulo, agora no RJ, me ponho a pensar sobre os meandros dessa faceta relacionada à música independente no Brasil: a questão da circulação. Criar, gravar, lançar é uma parte complexa mas realizável da empreitada. A circulação me parece ser a questão que deve ser objeto de análise séria e profunda. As leis de incentivo são um caminho mas seria interessante desenvolverem-se outras alternativas que evitassem a restrição a apenas isso além da velha tática de investimento na grande mídia. Informações dão conta de que as leis de incentivo deverão ser revistas até o final do ano. A Lei Rouanet carece urgentemente de revisão, à medida que é elemento importantíssimo nesse gargalo que é a subsistência no mercado da música. A prática nefasta do jabá também precisa ser enfrentada de forma séria e objetiva pelo governo federal, já que as emissoras de rádio e TV são concessões públicas. Uma olhada séria fazendo valer a Constituição Brasileira, (que acreditem, fala da função das rádios!) já seria um ótimo ponto de partida. Enfim, dilemas que precisam ser vistos com profundidade e objetividade para que avancemos nesse caminho. Eu tenho dúvidas e questionamentos aos montes. Se houver opinião do lado de quem lê, exponha, ajudando a montar esse quebra cabeça ou ao menos aumentando criticamente o volume de questionamentos!

Marcelo Cougo disse...

O velho esquema do jabá penso que deve ser combatido de frente por uma legislação mais dura, que trate diretamente do assunto...mas como se os que votam as leis são em sua maioria donos de rádios/tv/jornais...bem há os projetos de iniciativa popular, coisa de milhões de assinaturas mas um mecanismo democratico que precisa ser mais utilizado por nosso povo. Também penso no esquema guerrilha, sair, conversar, que sabe panfletear pois a grande maioria das pessoas não percebe a existência do jabá e ficam sempre muito impressionadas quando lhes é informado que aquilo que pensam que gosta é imposto (duas xs) por um esquema que é nefasto pra cultura do nosso país. Sem essa de que são coisas do mercado, ele, o mercado, encontra-se por aí, cambalente e pedindo um empurrãozinho para que a mudança se instale de vez nesse planeta. Um abraço, Serraria, boa sorte pois poesia, bem sei, não há de faltar!

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