quinta-feira, 13 de setembro de 2007

O processo é lento

Porto Alegre, setembro já está a 30°. Junto com o calor vem a preguiça. Os Ipês, mais roxos que amarelos enfeitam a cidade. Os colos e coxas estão à mostra, branquinhas de inverno. Tenho de falar do encontro de ontem no Loteamento Santa Terezinha...o processo é lento por isso que disciplina é fundamental. É que nem postar no Blog. Tem de fazer por que se quer e se precisa. Ou na ordem invertida. mas querer é fundamental.

Visitamos, eu e os colegas Renata e Gastón a creche que é administrada pelas lideranças comunitárias do loteamento esse que falei. A grana deve ser da prefeitura. O ir e vir é constante em minha agenda. O que hoje está marcado fica pra depois e o improviso é gritado, vamos agora que dá tempo! O combinado ficou de trabalhar com os pais das crianças que ficam na creche. É um dos bons pontos de partida. teremos de cavocar nosso espaço. outra idéia é de encontrar a molecada do futebol, um projeto da Secretaria dos Esportes. Já tá marcado pra terça que vem. No fone todos são receptivos e adoram a idéia de ter alguém trabalhando essa temática da sexualidade com os moradores da Sta. Terezinha. O processo é lento mas depois que pega velocidade fica mais fácil.

3 comentários:

Mosaicos da Vida disse...

Esse processo é lento mesmo... temos que tecer a rede, ponto a ponto... mas depois espero que o trabalho flua!!!! Vamos lá, força.

Anônimo disse...

pois então...ao ler a postagem algo me chamou: a idéia de trabalhar a sexualidade.
Os moradores dessas comunidades trabalham suas sexualidades, mas a forma como isso se apresenta supõe-se a necessidade de trabalhar tal temática!? Minha colocação pode ser entendida como uma afirmação e um questionamento...sim, uma contradição. Contradição essa, que diz respeito às minhas práticas tanto na clínica qto no albergue.
Como minha forma de pensar interfere na maneira do outro se pensar? Qdo estamos com pessoas que supoem que sejamos o sujeito de um saber, realmente conseguimos fazer uma escuta livre, se é que isso existe, mas vamos lá, tentar ter uma escuta mais livre...hum...isso é complicado...às vezes acho que até um pouco mentiroso...que coisa...meio antipático isso não...rsrsrrs...acho que vou parando por aqui,rsrsrs

Marcelo Cougo disse...

Concordo com o que tu escreveu e acho o termo trabalhar a sexualidade coisa pra Tia Carmen e outr@s sóci@s menos votad@s. Nesse caso acho que tentar criar um espaço de convívio e troca nesse sentido seja uma boa coisa. Mas ouvir os outros é profissão, às vezes vocacionada às vezes não. A mentira está na suposta isenção do ouvido. O mundo se cria nessa contradição e vambora tentar mais um pouco!