sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Memória


Arquivos no computador. Sempre perco coisas e as acho depois. Essa memória de muitos terabytes tem essa vantagem, lembra tudo. Essa daqui tinha até me esquecido. Já tem melodia e uma harmonia bacana, porque será que tinha deletado do meu processador cerebral? Humseilá!!! Mas vou voltar a tocar, se der liga vai pros tubos.

Na memória do samba
Tem jongo, palavra, dança tem lama
Na descida do morro

Na cabeça do nego
Tem meio dia inteiro sossego
Na caída da noite

Na salada de fome
Na força que vem de dentro do homem
Na parede de vento

Na vida na ginga
No barro da língua
Na chance perdida

Nunca se dirá que é só samba
Nunca se dirá que é só céu
Na palma do destino que é só lança

Um comentário:

Richard Serraria disse...

Acho que ficou interessante sim, o papo, o formato, as idéias. Principalmente as poesias. Aquela letra do samba, do barro da língua, merece atenção e carinho. A crônica do artista de rua que faz arte em paint é sensacional.
Abraço
Serrar IA e Vinha