quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

O cavaquinista surdo













Já tivemos na história
Um genial compositor
E se não falha a memória
Nunca precisou de doutor
Mesmo ouvindo mais que o menos
E isso não fez dele mudo
Beethoven todos sabemos
então não é um absurdo,
Ele servir de inspiração
Para um cavaquinista surdo

O papel aceita tudo
a palavra conta um mundo
alegria e tristeza
já dizia seu Raimundo
são duas caras da moeda
que jogada para cima
e isso tudo a vida ensina
muda muito num segundo

Vou ficando por aqui
Repentista nunca fui
E versinho num Cordel
até que vez em quando flui
Já contei mais do que devo
muito mais hei de contar
já que o blog é sem segredos
pra visita querer voltar

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